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sábado, 21 de dezembro de 2013

Nos encontros, desencontro.


É o tempo passou, e nos encontros e desencontros, sinto uma vontade enorme de poder voltar. O que aconteceu talvez tenha sido muito rápido, um primeiro oi, uma conversa natural que acabou tornando um cotidiano, não demorou muito para estarmos conectados um ao outro, todos os dias, momentos e quase minutos. Tão longe, mas o dialogo fazia com que estivesse ali do ladinho. Conversa vai, conversa vem. Um dia um cinema, outro uma pizza, e assim era alternado nossos finais de semana. Quando não o via, sentia uma falta enorme, mas não demonstrava. O ciúmes te cutucava a cada momento, mas por que brigar? Se afinal nem era meu. Mas me corroía. Em alguns momentos não valorizei, por coisas simples, tu nunca intenderá mas quem me garantia que não seria igual a todos os outros?! Sempre me passou segurança, carinho, e tudo que eu sempre pedi; atenção. Neste aspecto não reclamo. O destino nos fez se afastar, se distanciar, e em primeiro momento não senti, nem doeu. Por que penso que não vale a pena mendigar carinho, amor e atenção. Mas o tempo foi passando-se e o que parecia um momento, tornou-se um ponto final. Já temos outras histórias, já sentimos outros prazeres, outros carinhos e outros beijos, estou até em um caminho. Mas o que vivi foi sincero, até demais. Já estamos no fim de um longo ano e algumas coisas ainda estão subintendidas, com pontos de interrogação, não para querer voltar, mas para saber o por que não continuou. Logo eu, que em momento algum escorreu uma lagrima, me peguei estes dias pensando nisso e tão naturalmente me vi com a alma transbordando. De algum modo tu fostes especial, não há necessidade de relembrar nem ao menos ficarmos horas conversando. Porem, sobretudo, há a lembrança de uma saudade e nada mais.   A insegurança não nos permitiu seguir. Antes de tudo, colegas, espero vê-lo bem e acima de tudo feliz, quem sabe um dia vamos nos olhar e dar uma alta gargalhada desta vida que nos encontros desencontros faz estes nó. Tornando tudo um aprendizado, ao coração, e a vida que cada caso é diferente e não vale a pena se martirizar pelos erros.
Ariane Santos



Ouça está música, fará um enorme sentido ao texto.

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